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PAN-AFRICANISMO E LEALDADE BIPARTIDA (OU CISSIPARIDADE PÁTRIDA) ENTRE OS LETRADOS NATIVISTAS E REGIONALISTAS CABOVERDIANOS E ENTRE OS INTELECTUAIS NACIONALISTAS E INDEPENDENTISTAS CABOVERDIANOS - IV Parte

Na nossa modesta e muito provisória opinião de leigo nas matérias da sociologia das migrações e da antropologia cultural, mas de interessado, desejavelmente informado, em questões de identidade caboverdiana, propugnamos que deveriam os responsáveis e os demais interpelados pelas políticas de defesa e preservação da caboverdianidade extrair as lições positivas dessa situação de perdas e de ganhos identitários, proporcionados pela assimilação (incluindo a descendente) às culturas dos países natais de acolhimento das novas gerações das diásporas caboverdianas e apostar,...

Política de História, Memória e Identidade em Cabo Verde – Parte III  

...faz todo sentido o que presidente do IPC disse acerca da necessidade de uma nova edição sobre História Geral de Cabo Verde. Aliás, essa necessidade já se encontrava prevista, pois, a DGPC e o IICTP notavam “Qualquer que seja o grau de aceitabilidade do produto final, é sempre possível uma outra versão da História de Cabo Verde, tanto melhor como pior do que esta.” Portanto, já é tempo de avançar com esse projeto, inclusive hoje temos melhores condições para uma versão melhor da nossa história. Falta apenas a vontade política!

SILVINO DA LUZ E AS “MOFINEZAS” DE QUEM DESMERECE A VERDADE

"Só por ignorância e má-fé, admite-se, que Silvino da Luz tenha feito poupanças que não sejam fruto de árduo e diferenciado trabalho, num campo altamente especializado de negócios internacionais. Igualmente, só por má-fé, este fingir-se desconhecer que o mesmo assumiu representações de elevada confiança profissional, com resultados públicos, saiba-se, corolário do seu papel, sempre de forma transparente, com contas prestadas, impostos pagos e rendimentos declarados, constantes das atas e dos relatórios, no estrito cumprimento das leis dos países onde trabalhou, a começar...

Parlamento: PAICV acusa Governo de transformar IDJ na guarida dos vereadores derrotados nas Autárquicas’2020

O PAICV acusou hoje o Governo de transformar o IDJ num espaço de guarida aos vereadores que perderam as Autárquicas’2020 sem que o executivo tenha dispensado a devida atenção aos principais desafios que a juventude cabo-verdiana enfrenta.

Louca verdade e outros (in)verosímeis desatinos, paradoxos e incongruências do quotidiano* - Segunda Parte

Na verdade, a neutralização política dos partidos políticos adversários e /ou opositores do PAIGC significou a instauração de facto de um regime de autoritarismo revolucionário de partido único socializante, ainda antes de encetado o período de transição para a independência política de Cabo Verde. Muitos dos novos encarcerados no Tarrafal, é certo que em “regime livre de recreio”, seriam libertados pouco depois em razão da inexistência de provas consistentes para sustentar as suspeitas e as acusações contra os mesmos. Outros seriam libertados ainda antes da...

O caso Amílcar Cabral. Apontamentos críticos a propósito do princípio e do projecto da unidade Guiné-Cabo Verde - Duodécima parte

A comunidade bissau-guineense radicada em Cabo Verde parece ser a mais numerosa das comunidades estrangeiras residentes nas ilhas sahelianas e, especialmente das comunidades africanas presentes desde os meados dos anos oitenta do século XX na paisagem e no dia a dia das ilhas de Cabo Verde e das suas gentes. A sua presença fez com que o caboverdiano das ilhas se visse obrigado a confrontar-se, com um outro que nele despertava sentimentos contraditórios: por um lado, de empatia pelos comuns sofrimentos e vulnerabilidades; por outro lado, de estranheza e, até, de repulsa, de xenofobia e...

Uma selvajaria civilizacional. [O caso da Escola Portuguesa da Praia]

Há pouco tempo os jornais portugueses noticiaram fartamente e com assinalável alarido a agressão à chapada que a diretora da Escola Portuguesa, Susana Maximiano, tinha sofrido, tendo apresentado queixa junto das autoridades competentes. Fez ela muito bem, pois Cabo Verde é (ou deveria ser) um país de lei e justiça, e por isso repudiamos qualquer tipo de agressão ou coação física (ou psicológica, como tem estado a acontecer com os alunos cabo-verdianos da EP). No entanto, a senhora Susana Maximiano e a Escola Portuguesa vêm esbofeteando contínua e impunemente, com a conivência...